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Fulgencio Batista

Fulgencio Batista em 1952

Fulgencio Batista y Zaldívar (Banes, 16 de janeiro de 1901 — Marbella, 6 de agosto de 1973) foi quem ostentou o poder de facto em Cuba de 1933 a 1940 e o presidente oficial do país de 1940 a 1944 e novamente de 1952 a 1959, como ditador. Foi deposto por Fidel Castro em 1959 e obteve exílio permanente na Ilha da Madeira e no Estoril em Portugal e depois em Espanha, morrendo em Guadalmina, Espanha. No primeiro período de seu governo entre 1933 e 1944, exerceu um governo forte. Batista consolidou o seu poder concentrando em si todas as nomeações para os cargos públicos. Durante o primeiro mandato de Batista, Cuba cooperou na Segunda Guerra Mundial com os aliados e declarou guerra ao Japão, Alemanha e Itália. Em Março de 1952 regressou ao poder, novamente através de um golpe militar. Passou então a governar como um verdadeiro ditador, contando com o reconhecimento diplomático e apoio militar dos EUA. Instaurou um regime autoritário, mandando prender os seus opositores e restringindo as liberdades através do controle da imprensa, da universidade e do congresso, usando métodos terroristas e fazendo fortuna para si e para seus aliados. [1]

O regime de Batista foi derrubado em 1959 por um ataque de forças rebeldes comandadas por Fidel Castro.

O apoio dos Estados Unidos

O apoio do governo dos Estados Unidos ao autoritário governo ditatorial de Fulgencio Batista, por sete anos (1952-59), foi um dos episódios emblemáticos da Guerra Fria com seus ingredientes clássicos: um governante tirânico, corrupto e repressor sendo apoiado pelos Estados Unidos graças à suas posições favoráveis aos negócios americanos na ilha. Earl E. T. Smith, embaixador americano em Cuba nos dois anos que precederam a queda de Batista entusiasticamente deu-lhe seu apoio. [2].

Referências

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